Blood in Roses [Prólogo] 2/2


Olá kitsunes!
Está chovendo como se não houvesse amanhã aqui! Enquanto a capital fica no seco, aqui no litoral chove 10 dias sem parar ... vai entender. Enfim, como eu prometi vou terminar de escrever o prólogo do otome game Blood in Roses, caso você não tenha visto o primeiro post segue o link(x).

Blood in Roses é um jogo free desenvolvido pelo grupo Shall we date? que tem como objetivo a criação de otome games, ou seja, jogos para o publico feminino com o formato de visual novel.
Os jogos estão disponíveis na Google Play e App Store apenas em Inglês (como a maioria dos muitos espalhados por ai).
Classificação: inadequado para menores de 12  anos.

Código de cupom: 
HrseYKU5iw


Quando você colocou a mão no portão daquele estranho castelo a porta se abriu sozinha, o que você viu foi algo que superou totalmente sua expectativa. O interior do castelo se mostrava totalmente o contrario ao seu exterior, a sua frente agora havia um grande salão mostrando móveis elegantes e de alta classe.

Você: - Tem alguém ai?

Você não obtêm nenhuma resposta, apenas escuta sua voz ecoando em meio aos possíveis vários cômodos que existam naquele lugar. Olhando a volta é estranho um lugar em perfeito estado como aquele não ter nenhum habitante, você repara em como os corrimãos de escadas e os corredores estão perfeitamente polidos. Tendo um pouco de esperança você decide dar uma volta pelo castelo, quem sabe não encontre alguém em algum outro comodo.

????: - Uma garota humana hein? ... Espero que ela não venha a ser um problema.
????: - O que é este cheiro gostoso? Hum... estou pronto para isso!
????: - ...
????: - Oh não se preocupe! Eu iriei me comportar. ★

Depois de andar por vários corredores e ver vários quartos, sua esperança de encontrar alguém ali começa a desaparecer. Você começa a pensar que esta sozinha ali e isso de certa forma a assusta...

Você: - Eu provavelmente deveria ir embora...

Quando você se vira para ir embora, todas as velas que antes estavam iluminando o seu caminho se apagam (FUDEU!!!). Instantaneamente você congela e o medo começa a te dominar, ali parada sozinha em um corredor escuro em um castelo estranho no meio da floresta.

????: - Hey! Você pode me ouvir?

Neste momento você sente alguém dando um leve tapa em seu ombro, embora minutos antes você estivesse procurando habitantes do castelo esse encontro inesperado só a fez sentir nada mais do que medo.

????: - Ei não precisa ficar tão tensa... você parece ser bem saborosa, mas não vou te comer imediatamente. ( aquela carinha -Q :v)

Você: Co...comer?!...

Então a sensação de algo frio sendo colocado em seu pescoço a aterroriza. Você imediatamente identifica no meio do breu a sua volta que está pessoa que seja lá quem for, colocou uma faca em seu pescoço. E quando você obviamente em meio ao terror teve o impulso de gritar, o estranho colocou a mão tapando a sua boca abafando assim o seu grito.

????: - Não faça barulho. Isso vai acabar me causando um grande problema...

Pouco antes de perder a consciência, porque parabéns você em meio a essa situação terrível de brinde desmaiou. Você conseguiu ouvir o som de algo caindo no chão e passos vindo em sua direção.

Você: ... Huh?!

Quando sabe-se lá quanto tempo se passou e você volta a abrir os olhos, percebe então que está amarrada. Ainda confusa você olha a volta e se vê dentro de uma pequena sala, que tem algumas barras de ferro a separando de um corredor.

Você: Isso é uma cela?!

Começa então a vir a sua mente todos os momentos que você passou antes de acordar ali, o castelo, o corredor escuro, a pessoa estranha e a faca em seu pescoço. Afinal o que kraleos aconteceu com você depois daquilo? Era agora que seu poder seria de grande ajuda, para lhe mostrar o que pelo menos aconteceu. Ter um poder e não poder controla-lo é realmente um inconveniente.

"Mas primeiro de tudo, eu tenho que fazer algo com esse incomodo..."

Quando você tentou se mexer para tentar se livrar do que a incomodava.

????: - É melhor não mover o seu corpo. Eles só vão acabar furando sua pele mais profundamente...

Você olha chocada para o rapaz com um sorriso gentil que acaba de entrar na sala.

????: - Espere Rupert.

Sua surpresa se completa quando outro rapaz de cabelos loiros entra na sala logo após o outro. Sem acreditar você olha mais atentamente para os dois, são familiares afinal nos últimos dias tem os vistos várias e várias vezes em suas visões. Neste momento sua curiosidade foi mais forte que o bom senso.

Você: - Esse castelo é de vocês? São vocês que cantam essa canção estranha?

O rapaz loiro a olhou com desdém.

????: - Eu não tenho que responder nada, ainda mais para um ser humano imundo.
????: - Alfred mesmo que ela seja humana, você deve ser gentil com mulheres. Eu sou Rupert, e este é Alfred. Por favor perdoe o mau comportamento do meu irmãozinho.

O rapaz com o sorriso gentil chamado Rupert deu um leve empurrão no outro que ele apresentou como Alfred.

Alfred: - Hmph. Você só nasceu um pouco mais cedo do que eu, não se intitule como o irmão mais velho!

O loiro afastou Rupert e olhou em sua direção.

Alfred:  - Hum... é acho que é isso.
Rupert: - Certo... posso encontrar alguma característica nela...
Alfred:  - Posso fazer ela me pertencer.
Você:     - Pertencer?!
Alfred:  - Cala a boca humana! Tudo o que você tem que fazer é me oferecer seu sangue.

Ele a lançou um olhar frio de brinde com sua declaração um tanto quanto felada** cruel. E mais uma vez você se viu perdida em suas palavras e talvez possíveis palavrões que passaram em sua mente no momento (ha :v). Rupert por sua vez suspirou e deu um sorriso um tanto quanto irônico para seu irmão, e voltou a olhar para você.

Rupert: - Alfred... estou profundamente desgostoso com essa sua grosseria. Ele normalmente se comporta melhor.

De certa forma Rupert é um pouco mais sociável com você diferente do irmão, mas afinal o que significa tudo isso que eles estavam falando? E o principal por que diabos você está amarrada? Estas e mais várias outras perguntas surgem na sua mente, mesmo sendo torturada por espinhos que estão aos poucos a cada movimento sendo fincados em sua pele. Tantos sentimentos diferentes sendo vivenciados em tão pouco tempo, mas o que estava ganhando mais destaque entre eles era a raiva. Sim, sua raiva estava crescendo mais e mais.

Você:    - Vocês que me jogaram aqui?
Rupert: -  Eu não a trouxe aqui, mas pedi para alguém fazê-lo.

Ordenou? Ok, agora está mais do que claro que sua visão de cavalheirismo vinda dele foi destruída e que com toda certeza já não pode ter mais um pingo de confiança nele. Porém a verdade você já sabe qual é, a culpa de tudo isso estar acontecendo é sua e somente SUA. Ninguém mandou você invadir um castelo suspeito, dentro de uma floresta suspeita! É frustrante, mas parece que você não tem outra opção senão mendigar aos dois a sua frente.

Você:   - Peço desculpas por invadir seu castelo. Então por favor será que podem me soltar, tenho certeza que vocês não queriam estar fazendo isso.
Rupert: - Eu entendo, eu realmente não me sinto bem em ver uma mulher amarrada assim a minha frente. No entanto...

Agora sim, depois de ver o sorriso gentil que ele lhe mostrava se transformar em um sorriso maligno você sabe que está realmente em apuros. Você realmente se lascou e bonito dessa vez.

Rupert: - Os humanos são criaturas tão astutas (alguns bem que tentam moço -Q). Sinto muito, mas não podemos deixa-la livre. Deixe eu te contar, a unica maneira de você se tornar livre é...
Rupert e Alfred: - ... me dando o seu sangue.

Certamente a sincronização dos dois em dizer aquela frase fizeram um arrepio percorrer todo seu corpo. Parabéns você está oficialmente na merda, você definitivamente aprendeu da pior maneira que realmente a curiosidade matou o gato. (y'

Alfred: - Você está coberta de sangue...

Ele olha fixamente em direção a suas mãos, pouco depois ele pega suas mãos e você desesperadamente tenta se livrar dele.

Você:   - Tire suas mãos de mim!
Alfred: - Estou ficando entediado disso...

Depois de alguns murmúrios, Alfred leva o seu pulso em direção a boca.

Você: - Pare!

Seu medo só aumenta quando ele lambe o sangue em seu pulso e logo depois sorri.

Alfred: - Sangue doce, hein...
Você:   - Me solte! Fique longe de mim!

E novamente quanto mais você se mexe mais os espinhos furam sua pele. Suas roupas, pele e rosto estavam a esta altura do campeonato cheio de cortes e arranhões.

Rupert: - Eu lhe disse para não se mexer tanto. Uma mulher não deve ter cicatrizes em um rosto tão bonito.

Com um olhar triste ele mordeu um de seus próprios dedos e se aproximou mais de você. O que ele fez logo depois lhe fez ficar apavorada e ao mesmo tempo confusa. Rupert pingou o próprio sangue sobre o corte em seu pulso e instantes depois o corte se fechou se curando aos poucos. Voltando a atenção ao seu rosto, o rapaz certamente pingou o próprio sangue sobre os cortes em seu rosto os fazendo se curar também já que você já não sentia a ardência e dor vindas dos mesmos. Com o conhecimento que você tem como bruxa, e ligando os pontos onde Alfred lhe diz querer seu sangue e Rupert curando feridas instantaneamente usando o próprio sangue esta esta mais do claro dizer que ambos são... Vampiros!

Rupert: - Eu lhe disse? Alfred e eu somos vampiros.
Alfred: - Sinta-se honrada em nos servir.

Sua blusa então é puxada com o objetivo de deixar seu ombro exposto, em pânico você passa a se mover novamente tentando se livrar daquilo, e com isso abava sentindo os espinhos se fincarem mais ainda em seu corpo. Seu pânico atinge um novo nível quando Alfred sussurra em sua orelha.
Alfred: - Agora, seja uma boa menina.

Dores agudas percorrem o lado esquerdo de seu pescoço e seu ombro direito ao mesmo tempo. Você sabe que as presas de ambos estão lhe cortando a carne, fazendo seu sangue fluir de maneira fácil até eles. Você escuta um suspiro vindo de seu lado direito,e nota que Rupert agora tem olhos em tom carmesim, olhando em seus olhos o mesmo lambe um corte em seu dedo.

Rupert: - Eu nunca provei um sangue tão doce...
Você: - Pare...
Alfred: - Não, ainda não é o suficiente...
Rupert: - Eu... eu preciso de mais...
Você: - Por favor, chega...

Sua consciência vai desaparecendo aos poucos enquanto seu sangue é drenado, e lentamente você começa a perder o foco... em poucos instantes tudo fica escuro. Game Over

????: - Acorde... Acorde...

Você sente algo se esfregar contra sua bochecha e lentamente abre os olhos. Um teto estranho... um quarto estranho... e.... um gato? Você se senta na cama e olha ao redor tentando entender da onde tinha ouvido aquela voz.

????: - Bom, você pode se mexer.

Novamente você olha em volta e tem certeza que está sozinha naquele quarto. Olha então em direção da onde escutou a voz vir e vê apenas um gato sentado. Não... não poderia ser...

Você: - Um gato... por acaso...
????:  - Você está certa.
Você: - Quem é você?
????: - Eu vivo aqui neste castelo, algumas pessoas me chamam de Spade.
Você: - Nunca conheci um gato que pudesse falar como um humano antes.

Se você não estivesse em um castelo pertencente a vampiros, com toda certeza não acreditaria no gato. Porém você já passou por tanta coisa até agora, que um gato falante não vai te surpreender.

Spade: - Podemos falar sobre minha capacidade de linguagem mais tarde, o problema agora aqui é você. Se lembra de ser mordida pelos irmãos vampiros?

Você assente, afinal como poderia esquecer o terror que passou? As presas, os espinhos, os olhos em um tom vivo de vermelho.

Spade: - Eles tentaram te dominar...

Esta declaração lhe deixa deprimida na hora, afinal você sabe muito bem o que isso significa... provavelmente você acabou se tornando uma vampira também.

Spade: - Mantenha sua cabeça erguida, eles não a transformaram. Você ainda é humana, mas...

Ainda é humana?! Em um impulso de alegria você toma o gato nos braços e o abraça.

Spade: - Não comece a comemorar eu ainda não terminei! Escute, parece que você descende de uma linhagem especial. No momento você está entre ser humana e ser vampira, o que significa que ainda existe a possibilidade de acabar se tornando uma vampira. Você tem dez dias para descobrir o Jardim das Rosas (Rose Garden) que está localizado em algum lugar deste castelo. Uma rosa que floresce neste jardim tem um poder mistico, beber o orvalho da noite irá purifica-la da maldição vampírica.
Você: - Por que está me ajudando?
Spade: - Porque você não deve se tornar uma vampira... Eu não sei como eu posso ser útil, mas posso ajuda-la se quiser.
Você: - Obrigado Spade.

Você não tem ideia do porque este gato a está ajudando, mas se sente mais tranquila em saber que existe alguém neste castelo que pode te ajudar. E esta agora se torna a sua missão, encontrar este tal de Jardim das Rosas, beber o antidoto que lhe deixara humana e sair deste castelo dos terrores.

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